Desespero bate à porta
como se não houvesse ninguém para ouvi-la
ouco-te de forma passiva
sinto cortar-me o peito
como se quisesse a morte
sinto que posso causar-te a morte
com um simples golpe de caneta sobre o papel delineado
marcando o eixo já pintado
mudando aquilo que é de ruim
não mais por uma resposta
feliz porém por um cargo
fazendo logo que desabe
tudo aquilo que há de rir
lembranças de um ano bem vivido
de fazer-te conhecido
amadurecendo de um lado e do outro
aquele que pego por ti já foi mais de uma vez.
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