sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Insolidez neuronal

   Ah! como me lembro dos meus tempos de felicidade,que mesmo agora me batem à porta como lembranças fugazes,que muitas vezes vêm à minha mente como um relampejo.
  Me lembro agora da época que era feliz e não sabia,e que todo sofrimento que pensava ter não passavam de pressões sobre um imaturo.Como queria voltar a ser verde e até mesmo não conseguir notar minha própria felicidade,não que eu seja velho,com certeza não,porém com êxito mais maduro,mas que eu pudesse vivê-la novamente.
  Porque hoje me sinto um sistema em equilíbrio,o qual sempre admirei e tentei alcançar,e que hoje,tento me livrar do mesmo,pois me torna convencional e apóia o que MOMENTÂNEMENTE não quero ser.
 Um robô quase sem defeitos,ou que não se permite ser defectivo,quase inoxidável,desconfiado de tudo e todos sem ao menos ter a chance de acreditar.
Nós,seres humanos,homo sapiens sapiens,homens que pensam que pensam,somos ao mesmo tempo previsíveis e máquinas aperfeiçoadas,talvez máquinas ultrapassadas,fora de moda.
 Com a teoria de que na falta de predadores haverá uma decadência na segunda ou terceira geração de uma população,por enquanto, entre nós,só consigo ver a decadência da moral e do respeito.
Tardiamente percebo que o mundo não é feito de utopias,mas quem o molda somos nós e,por enquanto,os seres humanos mentem.Por enquanto ou para sempre.
Com a mente ainda assombrada por alguns míseros fantasmas,que pela seleção naturo-neuronal conseguem sobreviver solitariamente assim como o seu dono,tento sobreviver e talvez viver,quem sabe.O prêmio é só para os que buscam e para os sortudos,por enquanto eu prefiro buscar.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

À esse planeta chamado Brasil

Como chegamos a tal ponto?  A ponto de ter que escolher QUAL DOS LADRÕES entrarão em nossa casa,PUTA MERDA VÉI,novamente me pergunto a que ponto chegamos. Com discursos que não servem de nada e apenas querendo usar as roupinhas da estação como acontece com muitos,esquecemos de que vivemos em um país onde o poder DEVERIA emanar do povo,esquecemos de que o poder se encontra nas nossas mãos e que com o passar do tempo ele se esvai por entre os nossos dedos, pela cegueira imensa que não nos deixa perceber o que é óbvio.Bora ver ai né galera, "Quem sabe faz agora,não espera acontecer" e  " a gente abala as estruturas quando quer e se quiser",porém a massa dominada não questiona o seu domínio.
É mas realmente não podemos cobrar um entendimento maior do povo,é a seguinte frase do ilustre Gabriel,o pensador: "Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá.A forma que escolhemos de fazer protesto foi totalmente errônea,mas AINDA dá pra mudar.

Viagem pioneira

  "Os prédios se levantam ao meu redor
enquanto daqui do meu refúgio
vejo a cidade crescer e endurecer novamente.
  Assim como o sol nasce a cada dia
e ilumina os nossos corações enchendo-os
de alegria para um novo dia;
do meu refúgio,vejo os prédios se erguerem.
E o sol já não chega mais ao meu canto,pela sombra que eles fazem
e o meu coração não é mais iluminado
e a energia não é mais reposta
Eu acabo endurecendo como os cidades.
Mas assim que se chega uma tarde de domingo
e a melancolia do dia do sofrimento abate a minha alma,
sinto que estou vivo,ainda e apesar de tudo...
É...é na tarde de domingo que planejamos
e decidimos as metas que não serão cumpridas 
pela fraqueza que nos abate;
do meu lugar vejo mais prédios se levantando
fabricando uma muralha que não nos protege
mas aos poucos nos sufoca...Talvez a falta de privacidade 
pela proximidade das janelas foi a criadora do pudor,da vergonha...
É...já estabeleci minhas novas mentiras;
minhas novas metas!"