Ah! como me lembro dos meus tempos de felicidade,que mesmo agora me batem à porta como lembranças fugazes,que muitas vezes vêm à minha mente como um relampejo.
Me lembro agora da época que era feliz e não sabia,e que todo sofrimento que pensava ter não passavam de pressões sobre um imaturo.Como queria voltar a ser verde e até mesmo não conseguir notar minha própria felicidade,não que eu seja velho,com certeza não,porém com êxito mais maduro,mas que eu pudesse vivê-la novamente.
Porque hoje me sinto um sistema em equilíbrio,o qual sempre admirei e tentei alcançar,e que hoje,tento me livrar do mesmo,pois me torna convencional e apóia o que MOMENTÂNEMENTE não quero ser.
Um robô quase sem defeitos,ou que não se permite ser defectivo,quase inoxidável,desconfiado de tudo e todos sem ao menos ter a chance de acreditar.
Nós,seres humanos,homo sapiens sapiens,homens que pensam que pensam,somos ao mesmo tempo previsíveis e máquinas aperfeiçoadas,talvez máquinas ultrapassadas,fora de moda.
Com a teoria de que na falta de predadores haverá uma decadência na segunda ou terceira geração de uma população,por enquanto, entre nós,só consigo ver a decadência da moral e do respeito.
Tardiamente percebo que o mundo não é feito de utopias,mas quem o molda somos nós e,por enquanto,os seres humanos mentem.Por enquanto ou para sempre.
Com a mente ainda assombrada por alguns míseros fantasmas,que pela seleção naturo-neuronal conseguem sobreviver solitariamente assim como o seu dono,tento sobreviver e talvez viver,quem sabe.O prêmio é só para os que buscam e para os sortudos,por enquanto eu prefiro buscar.
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