quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Coice de Preá

Não quero ser poeta de um mundo caduco...aliás, não quero ser poeta e também não quero ser o mundo muito menos caduco. Não quero falar demais nem ser igual à outrem. Também não quero ser original demais,quero ser normal...aliás a normalidade não é um bom parâmetro uma vez que ela é altamente subjetiva. Não quero viver em confusão mas de vez em quando uma é bom pra esquentar o sangue, só pra ver se ainda é vivo.
Uma frase quase perfeita : "Acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto..." (Renato Russo),quase quase perfeita pelo único fato de saber quem sou pelo menos por metade.O momento depende da força aplicada assim como o seu polo de rotação não se esquecendo ainda do sentido de rotação, que é facultativo.
Carregamos muitas histórias inúteis sobre batalhas evidentemente ganhas ou até perdidas, mas ainda inúteis...como diz o puto do Emicida "é necessário voltar ao começo..." e complementa Rashid " a raiz não tá no chão, a raiz tá em você..."
Vamos viver o que nos resta viver, ou seja, o presente e deixemos o passado às traças...lembrando apenas o que é bom e sabendo apenas que o ruim nos fortaleceu...tá bom de viver vidas antigas,parou.
Façamos como Baleia de Graciliano Ramos e sonhemos com um mundo chei de preá....

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