domingo, 26 de junho de 2011

Fingi na hora de rir 2

Pronto,tava tudo decidido,só esperava a resposta que demorou 3 dias.Era chegada a hora da verdade,às 16 e alguma coisa horas,eu cheguei em casa e vi uma mensagem no celular: " Tu ainda quer que eu vá contigo( viajar pra carpina)?"....ô mas é claro...liguei e falei e tava tudo acertado,mesmo com algumas dificuldades,tava tudo certo pro dia seguinte...meu irmão,tinha chegado a hora em que a senóide tinha subido o eixo do X,tava positivo e eu fui de uma tristeza tremenda até o pico de alegria gigante...
No outro dia,lá estava ela indo comigo no carro para Carpina..uhu que verdinho véi...chegamos ao destino e eu não sei como mas eu consegui notar que tinha algo errado e sentei pra conversar,perguntei qual era e ela me explicou....meu irmão,o sentimento daquela hora se resume numa frase: "Que porra é essa véi,fudeu". O jogo tinha virado e eu não sabia,minha cabeça a mil por hora e veio a pergunta " e tu não tem nada pra falar não?"....eu tinha,mas e agora? e depois disso?,segui o conselho do meu irmão e joguei a real,joguei limpo,claro e simples fui aquilo que se via...me abri e mesmo assim tinha chorado pra mim. A senóide tinha voltado a ser negativa e o pior é que não dava pra fugir,simplesmente tive que me segurar e não forçar nada,tive que ser são quando planejara endoidar,tive que segurar com todas as minhas forças a minha vontade de agir.....meu irmão,aquele cheiro...uhh...fingi na hora de rir.
A verdade é que simplesmente fingi na hora de rir...mas tá de boa,vamo simbora,sobrevivi outra hora da verdade e vamo que vamo....beijo do magro.

Fingi na hora de rir 1

  Ei peraê pô...dá tempo não,não era verdade,eu sou louco,cabeça dura,pedra mole...que situação.Tá muito fácil...não precisa ser difícil,quer dizer precisa...não mais se correrá com um simples estalar de dedos,com certeza não...é,não precisava ser assim.
  Dentre as dificuldades mais dificultosas,passei por uma esses dias que me deixou meio não,mas totalmente errado quanto ao turbilhão de acontecimentos que se apresentou. O meu estado de espírito tinha se tornado uma senóide com período não de 2π mas sim de 3 dias. Acontece que depois de ter tomado algumas uma merda foi feita,nem sei se foi pra tanto,acho que não,mas gerou uma repercussão fora do comum que me deixou com vergonha de mim mesmo e a partir do dia seguinte comecei a declinar....olhando as frágeis testemunhas de "um crime sem perdão" notava que havia feito algo errado e que ali naquela hora,eu tinha simplesmente demonstrado um lado ainda não visto...foi no lugar errado na hora errada. Tive humildade,reconheci o erro,liguei e pedi desculpas...Desculpas aceitas,voto de confiança dado,confirmação do convite....não,ainda não estava confirmado...."eu ligo pra você,relaxe".
  A partir daí eu cheguei ao limite de tristeza,nem comia me culpanddo da merda que eu fiz. Conversei com meu irmão e parecia uma música: "As palavras que ainda não foram ditas podem esclarecer suas dúvidas...", foi me dado o conselho de não mais colocar barreiras..."meu velho,se você curte ela,diga e corra atrás"...
Minha vontade estava renovada,minhas forças recarregadas e eu tava decidido de que não existe destino e eu que ia fazer o meu. Continua no próximo texto: Fingi na hora de rir 2.

sábado, 4 de junho de 2011

Morte e vida Caio...

"Vejo uma linha tênue entre a morte e a vida.Ultimamente venho pensando um bucado sobre esse assunto.Possuo algumas especulações sobre o que é estar vivo ou morto,apenas teorias,somente "achados" perdidos sobre esse assunto.Livrando-me agora de toda e qualquer e influência religiosa,étncica ou social venho a debater um assunto que não só me traz inquietação por falta de saber a verdade,mas por vezes se torna curioso...
Será que o que todos consideram como vida não passa de uma vida morta? Uma vida morta literalmente falando....será que já não estamos mortos e simplesmente não sabemos como foram nossas mortes no passado? Será que morrer é apenas o pagamento do tributo que não devemos?
Pode ser que a morte seja isso que estamos vivendo agora,ou seja,já morremos ou estamos simplesmente esperando para nascer...esperando nesse playground sujo e sombrio que é o mundo.Será que quando morremos é onde realmente começa a nossa vida?
Talvez a morte seja apenas um descanso de quem não escolheu nascer,mas que foi expulso,colocado a pulso para sofrer numa cela gigantesca...talvez nós devemos ver a vida como uma obrigação...ou não...Já me perguntei várias vezes a seguinte coisa: Se me perguntassem se eu queria nascer ou não,o que eu escolheria? Acho difícil que minha resposta seria diferente de um não.Se olharmos com um olhar mais crítico perceberemos um certo egoísmo de quem nos colocou no mundo; perceberemos que pessoas não têm o direito de simplesmente escolher quando outra vai nascer...quem lhes deu esse direito de colocar mais um ser no mundo para que sofra,ria,chore e sinta raiva?..quem são eles?,quem eles pensam que são?
Ainda nos cobram que sejamos bem sucedidos,que prestemos serviços,que sirvamos de exemplo...ahhh que audácia é essa?
E o pior de tudo é que muito provavelmente faremos isso mais tarde...colocaremos outra pessoa para trabalhar talvez numa cidade sem sol...talvez sejamos piores do que aqueles que vieram antes de nós....vou tentar lutar nessa guerra inútil pra tentar ser diferente....tentarei adiar o dia em que ditarei o destino de outro ser...afinal meu nome é otário se for por amor à causas perdidas."

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sou eu,por enquanto...

  " Durmo acordado e acordado continuo dormindo. Sou um sonâmbulo,cavaleiro andante,daqueles que tanto faz se chove ou faz sol,que continuam andando. Tenho os sentidos quase que totalmente dormentes e a felicidade, em sua maioria instantânea,efêmera,se resume à apreciação do canal 90.
    Mudanças de comportamento e vendo a luz no fim do túnel quase que se apagando,minguando e rodopiando por ali e por aqui,não consigo ver sentido em quase nada e me torno a partir daí sem tino.Com a ajuda de um simples símbolo, externo o verdadeiro "eu". Externo com vigor a maldade corrompida da minha alma perdendo assim a cara de bom moço.
    Agradando seres antes ignoradores vou aos poucos ignorando os que possuem atenção.Meio sem norte vivo um dia de cada vez e não me acostumo com a pieguice que me cerca.Me torno aos poucos velho e moço e escolho o que serei sem conseguir no entanto prever o que dará errado;Continuo sendo errante,erroso,danoso...talvez até uma erva daninha.
    Por vezes o antigo "eu" bate à porta mas não é atendido;por vezes ele grita e quase se desespera mas o novo "eu" é mais forte,dormente,não se importa muito com os outros...
    Vivendo sem futuro mas guardando o passado me acostumo com o que antes era estranho.Sou considerado "rebelde sem causa" quando na verdade causas são pessoais...na verdade ninguém sabe das causas a não ser eu mesmo....e que se foda todo mundo...eu tô dormente mesmo...qualquer pancada é indolor..."